O título caiu muito bem. “O peixe que comia estrelas cadentes” traz-nos a sugestão de fantasia infantil. E a sensação que tivemos ao interagir com a instalação dos irmãos Pandolfo foi a mesma de invadir um universo lúdico, de cores alegres e fortes como as de um desenho animado.
Mas este sentimento de escapismo permanece em um primeiro momento. Depois de passada a euforia provocada pelas formas fantásticas de homúnculos e animais estilizados num cenário envolvente passamos a contemplar melhor a obra e a perceber que o que existe de infantil, também existe de sinistro e o que existe de fantasioso, também existe de verdadeiro.
A primeira vez que vimos o trabalho dos irmãos grafiteiros, foi em 1999 numa revista especializada para este público, de lá para cá Osgemeos conquistaram o que os grafiteiros buscam a muito tempo: Que suas intervenções no espaço urbano sejam reconhecidas como expressão artística. No entanto, eles conseguiram mais, levaram o seu Graffiti para as galerias de arte desde 1997 e passaram a trabalhar outras mídias como Objeto e Instalação, assumindo uma posição de artistas contemporâneos.
A instalação está no piso 1 da Galeria Fortes Villaça que foi toda adaptada em função da exposição, a parte externa foi transformada numa grande cabeça amarela, e segundo os artistas, entrar na galeria é como entrar em sua mente. No piso 2 estão expostos 7 quadros produzidos com diversas técnicas: Pintura, colagem, assemblage. Nos quadros coloridos, brilhantes e com lantejoulas, os gêmeos trazem para a exposição o universo nordestino, com ícones da religiosidade e do folclore popular e com personagens de seu próprio universo. No entanto, como grafiteiros não esqueceram do velho spray e dos temas típicos das grandes concentrações urbanas, como a violência. E é neste hibridismo de universos que eles constroem sua arte.
Desde 1999 que Osgemeos expõem no exterior, de Munique, Alemanha até hoje, eles já passaram por muitos países como França, Grécia, Cuba, EUA e outros. E esta exposição é a primeira individual deles no Brasil, portanto quem quiser conferir a exposição fica até o dia 16 de Setembro de 2006, e depois as paredes serão pintadas e as pinturas da instalação cobertas. Segundo Osgemeos, em entrevista ao Play TV no Canal 21 o “Peixe que comia estrelas cadentes” é apenas um instante, um pensamento curto da mente deles. Sendo assim, agradecemos aos irmãos Pandolfo por dividir este momento tão fugaz conosco!
Mas este sentimento de escapismo permanece em um primeiro momento. Depois de passada a euforia provocada pelas formas fantásticas de homúnculos e animais estilizados num cenário envolvente passamos a contemplar melhor a obra e a perceber que o que existe de infantil, também existe de sinistro e o que existe de fantasioso, também existe de verdadeiro.
A primeira vez que vimos o trabalho dos irmãos grafiteiros, foi em 1999 numa revista especializada para este público, de lá para cá Osgemeos conquistaram o que os grafiteiros buscam a muito tempo: Que suas intervenções no espaço urbano sejam reconhecidas como expressão artística. No entanto, eles conseguiram mais, levaram o seu Graffiti para as galerias de arte desde 1997 e passaram a trabalhar outras mídias como Objeto e Instalação, assumindo uma posição de artistas contemporâneos.
A instalação está no piso 1 da Galeria Fortes Villaça que foi toda adaptada em função da exposição, a parte externa foi transformada numa grande cabeça amarela, e segundo os artistas, entrar na galeria é como entrar em sua mente. No piso 2 estão expostos 7 quadros produzidos com diversas técnicas: Pintura, colagem, assemblage. Nos quadros coloridos, brilhantes e com lantejoulas, os gêmeos trazem para a exposição o universo nordestino, com ícones da religiosidade e do folclore popular e com personagens de seu próprio universo. No entanto, como grafiteiros não esqueceram do velho spray e dos temas típicos das grandes concentrações urbanas, como a violência. E é neste hibridismo de universos que eles constroem sua arte.
Desde 1999 que Osgemeos expõem no exterior, de Munique, Alemanha até hoje, eles já passaram por muitos países como França, Grécia, Cuba, EUA e outros. E esta exposição é a primeira individual deles no Brasil, portanto quem quiser conferir a exposição fica até o dia 16 de Setembro de 2006, e depois as paredes serão pintadas e as pinturas da instalação cobertas. Segundo Osgemeos, em entrevista ao Play TV no Canal 21 o “Peixe que comia estrelas cadentes” é apenas um instante, um pensamento curto da mente deles. Sendo assim, agradecemos aos irmãos Pandolfo por dividir este momento tão fugaz conosco!
Site da Galeria: http://www.fortesvilaca.com.br/
2006© Marcio R. Gotland