Na primeira obra “Love me, love my dog” de 1775 a realidade é percebida no olhar da pequena Bowles que nos convida a participar de um momento totalmente possível, nos convida a amá-la e a amar seu animal de estimação. Seu olhos fazem contato direto com o apreciador, coloca-o como parte desta realidade, aproxima-o de um momento de tranqüilidade e afeto, de um universo de inocência que, somente, existe nos já esquecidos anos da infância.
Na segunda obra “Le Petit Chaperon rouge”, ilustração que Gustave Doré fez em 1862 para ilustrar os contos que Charles Perrault escreveu, contos esses que eram contados por sua mãe durante sua infância, vemos uma criança e um cachorro como na obra de Reynolds, mas, em um contexto diferente, a garota de Doré, não faz contato visual com o observador, afasta-o da cena, distancia-o de um fato que não pretende ser real, apenas, imaginário.
Em Reynolds encontramos um conto fantástico onde encontra-se expressa uma felicidade e um mundo idealizado que os palacianos ingleses gostariam de viver. E em Charles Perroult, com a colaboração de Gustave Doré a realidade nua e crua de homens que escondem seus animais atrás de uma aparência fantasiosa, tal qual aquela dos retratos de Reynolds.
Marcio. R. Gotland
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